domingo, 16 de setembro de 2012

O Nome de Jesus e o Pioneirismo Adventista



Ιησούς Χριστός     Yeshua Hamashia   Jesus christ  耶 穌 基 督   
그리스도     Jésus Christ        יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ       Jezus christus   
   Íosa Críost    Gesù Cristo   イエス・キリスト  Jesu Kristi   Iesu Christ Иисус Христос      İsa Mesih       يسوع المسيح     Isusa Krista   Ісуса Христа   Isus Hristos  Յիսուս Քրիստոսի   Ježíše Krista   Jeesus Kristus  
Jesuo Kristo   იესო ქრისტე 
ईसा मसीह   Ісус Хрыстос   Иса Мәсіх    

 

 Queridos irmãos, que dor no coração, vivermos em um mundo com tanta confusão onde o verdadeiro objetivo do plano Divino era vivermos eternamente, gozando da paz e do amor de nosso Criador e Mantenedor. Vivemos em dias difíceis, vivemos no tempo do fim e conforme nos foi revelado, "Estamos no tempo da sacudidura, tempo em que cada coisa que pode ser abalada o será. O Senhor não desculpará os que conhecem a verdade, se não obedecem a Seus mandamentos por palavra e ação."(T6,pág.332)

Graças rendemos à Deus por nos revelar o conhecimento da verdade que nos liberta dos enganos e dos esforços do inimigo para abalar a nossa fé e nos deixar sem ancora, sem rumo e sem direção.

Recentemente após nos depararmos com essa "Nova/Velha" verdade com relação a Divindade, ao verdadeiro conhecimento do único Deus verdadeiro e de Seu Filho Jesus, e assim do falso ensinamento do dogma da Trindade e das mudanças ocorridas dentro da própria Igreja Adventista, temos que reconhecer que a principio parecia estarmos em meio a uma tão grande tempestade que tudo parecia estar envolto em incerteza e confusão. Mas ao orarmos, ao suplicarmos e com sinceridade nos dedicarmos ao estudo da Palavra de Deus, o que parecia confuso se tornou tão claro que hoje o coração vive radiante pela conquista e restauração da Verdade em meio das trevas de confusão lançadas pelo inimigo.

Mas Satanás está irado ao ser desmascarado e se ele vê que Deus está abençoando Seu povo e preparando-o  para discernir-lhe os enganos, trabalha com sua magistral capacidade, para enfraquece-los na fé , para arruiná-los e por fim leva-los a completa destruição.

Disse Ellen White, uma mulher pecadora como nós mas que se dispôs ao chamado de Deus e através de sonhos, visões, repassou mensagens inspiradas e reveladas por Deus ao povo remanesceste:


Os pontos principais de nossa fé, da maneira como os mantemos hoje em dia, foram estabelecidos firmemente. Um ponto após o outro foi claramente definido, e todos os irmãos entraram em harmonia. Todo o grupo de crentes uniu-se na verdade. Havia os que apresentavam doutrinas estranhas, mas nunca tivemos receio de enfrentá-los. Nossa experiência foi maravilhosamente estabelecida pela revelação do Espírito Santo.” Este Dia com Deus. Pág. 332.

Em outras ocasiões disse Ellen White:


 "Juntemos os raios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou seu povo, passo a passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da experiência.” Ellen G. White, 24 de maio de 1905 – Manuscript Release, Vol. 1, pág. 55.
 Que ninguém empreenda a obra de demolir os fundamentos da verdade que fizeram de nós o que somos. Deus guiou Seu povo para a frente, passo a passo, embora houvesse armadilhas do erro por todos os lados. Sob a maravilhosa orientação de um claro “Assim diz o Senhor”, foi estabelecida uma verdade que tem resistido à prova. Quando surgem homens procurando atrair discípulos após si, enfrentai-os com as verdades como que provadas pelo fogo. “Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, de como tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti.” Apocalipse 3:1-3. Aqueles que procuram remover os velhos marcos, não estão retendo firmemente; eles não estão se lembrando de como receberam e ouviram. Os que tentam introduzir teorias que removeriam os pilares de nossa fé quanto ao santuário ou quanto à personalidade de Deus ou de Cristo, estão agindo como cegos. Estão procurando introduzir incertezas e deixar o povo de Deus à mercê das ondas, sem uma âncora. Os que afirmam estar identificados com a mensagem que Deus nos deu devem ter aguçada e clara percepção espiritual, para poderem distinguir a verdade do erro. A palavra proferida pela mensageira de Deus é: “Despertai os vigias!” Se os homens discernirem o espírito das mensagens dadas e se esforçarem por descobrir de que fonte elas provêm, o Senhor Deus de Israel os guardará de serem desencaminhados.” — Manuscript Releases 760:9, 10.
 “Temos tido de enfrentar muitos homens que têm vindo com exatamente tais interpretações, buscando estabelecer falsas teorias, e perturbando as mentes de muitos por sua presteza em falar, e por sua grande quantidade de textos, os quais têm aplicado mal para que se ajustem as suas próprias ideias. É muito tarde na história desta terra para levantar alguma coisa nova.” Manuscrito 62, 1905.

Com base nesta compreensão revelada e inspirada por Deus e com o atual momento da história em que vivemos devemos nos deparar com as seguintes perguntas:


  • Seria uma blasfêmia eu chamar o Filho de Deus pelo nome de Jesus?
  •  Deveria eu a partir deste momento utilizar apenas o nome  Yehoshua (יְהוֹשׁוּעַ) ou Yeshua (יֵשׁוּעַ) conforme o hebraico?
  • Qual era a posição da Igreja, dos Pioneiros e entre eles Ellen White sobre esta questão? Qual forma eles utilizavam?
  • Ainda que A Igreja e seus Pioneiros nunca tenham defendido o uso  do nome  Yehoshua (יְהוֹשׁוּעַ) ou Yeshua (יֵשׁוּעַ), não seria agora essa uma Nova Luz ao Povo de Deus?

Essas são apenas uma pequena minoria de perguntas que surgem ao analizarmos esta questão. Mas afinal qual a verdadeira posição do Pioneirismo Adventista sobre esta questão? 

Veremos agora alguns documentos do tempo em que Ellen White e os demais pioneiros estavam vivos, que nos mostram como eles se referiam ao Filho de Deus e de que forma eles Lhe chamavam pelo nome.

Primeiramente veremos um manuscrito de Ellen White:

 
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Neste próximo veremos um um folheto redigido por Urias Smith com a primeira Declaração de Fé, a Declaração dos Princípios Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, publicado no ano de 1872. ( Veja no ponto II da declaração sobre o Filho de Deus)

 A seguir temos uma cópia do primeiro número (Número 1 Volume 1) da revista “Signs of the Times”, que trazia impresso um resumo dos Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia redigidos por Urias Smith naquele folheto de 1872. No dia 04 de junho de 1874 foi publicado o primeiro número.




Segue os Princípios Fundamentais apresentados no Year Book de 1911.
























Poderíamos citar muitos artigos e documentos de forma clara que o pioneirismo da Igreja Adventista não encontrava nenhum obstaculo ao utilizarem o nome em inglês, Jesus Christ ao se referirem ao Filho de Deus e sendo assim surgem mais perguntas.

  • Estaria a Igreja e seus pioneiros sempre errados nesta questão?
  • Ellen White e os demais pioneiros sempre blasfemaram ao chamar o Filho de Deus pelo nome  Jesus Christ?
  •   Ao povo a quem Deus confiara verdades sagradas e a quem Ele confirmou a restauração do sábado, da reforma de saúde, dentre muitas outras revelações, seria este povo passado por alto ao se tratar da questão do nome de Jesus e o fato de ser ele uma blasfêmia?

Queridos irmãos, muitos que uma vez estiveram entre nós e assim como nós acreditavam na história e experiência do Movimento Adventista, que tinham fé nos Testemunhos e acreditavam que o dom de profecia havia sido restaurado à Igreja, hoje com facilidade lançam tudo por terra e acreditam que tudo não passou de uma farsa. Mas se você crê na experiência do Movimento Adventista, se você é de fato um verdadeiro adventista que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, cuide que o inimigo não o desvie do caminho da verdade com suas falsas teorias e sejamos induzidos aos seus enganos.

Medite neste texto:


“O plano de Satanás é enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos. Em seguida vem o ceticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição. Quando os Testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra os seus esforços até lançá-las em rebelião aberta, que se torne irremediável e termine em destruição.” — Testemunhos para a Igreja. Vol.4. Pág. 211.

Assim quando o inimigo vier até nós procurando estabelecer falsas teorias e uma suposta nova luz que poe por terra o que uma vez nos foi revelado por Deus, Lembre-se: 

 “Temos tido de enfrentar muitos homens que têm vindo com exatamente tais interpretações, buscando estabelecer falsas teorias, e perturbando as mentes de muitos por sua presteza em falar, e por sua grande quantidade de textos, os quais têm aplicado mal para que se ajustem as suas próprias ideias. É muito tarde na história desta terra para levantar alguma coisa nova.” Manuscrito 62, 1905.


 Sabemos que nomes próprios não podem ser traduzidos, ou melhor, não há tradução para eles. Por causa disto, quando um nome próprio passa de uma língua para outra, a língua que recebe o nome faz uma adaptação deste às regras fonéticas da nova língua onde o nome será usado. Não é uma questão de tradução de nome, mas de adaptação à fonética da língua que recebe o nome estrangeiro. Esta adaptação leva o nome de transliteração. Um exemplo do nome João, que em hebraico o nome é:
 

– Yochanan, em grego Ἰωάννης – Ioánnes, em alemão Johann ou até Johannes, em francês Jean, em espanhol Juan, em italiano Giovanni, em inglês John, e assim por diante. Não são traduções do nome, mas adaptações às regras lingüísticas de cada uma destas línguas. Assim o nome é soletrado (ou pronunciado), às vezes, de forma tão distinta, que uma língua pode não reconhecer a soletração da outra, como sugere ser o caso do alemão e do italiano, por exemplo. Este mesmo caso de soletração em várias línguas ocorre com o nome “Jesus”.


 Como o nome Yeshua em aramaico (ou hebraico tardio), tornou-se Iesous em grego? Muito simples quando se conhece as regras gramaticais gregas e a fonologia da língua. Veja:

 Como pode-se observar no quadro acima, a transliteração do aramaico (ou hebraico tardio) para o grego é bastante lógica e simples. A única parte da transliteração que poderia causar confusão seria a mudança do ayin 
 hebraico para o sigma (ς) grego. O final do nome hebraico, ou melhor, da sua forma aramaica, termina com um ayin 
  cuja pronúncia é de um [a]. Em grego aparece um sigma (ς), cuja pronúncia é de um [s]. A mudança é forçada por causa da gramática grega. Em grego os substantivos têm declinações e em hebraico não. Em grego, os substantivos terminados com a vogal alpha (α), cuja pronúncia é de um [a], são ou femininos ou neutros, jamais masculinos. Para tornar o nome Yeshua declinável em gênero masculino foi necessário substituir o ayin 
 [a] por um sigma (ς) [s].

 A declinação ficou assim:
• Nominativo Ἰησου̂ς
• Genitivo Ἰησου̂
• Dativo Ἰησοῦ
• Acusativo Ἰησου̂ν
 

É claro que sempre no singular.

 Quando o Evangelho alcançou o mundo antigo através das missões antigas, o Novo Testamento já estava escrito em língua grega. No entanto, foi inevitável o encontro com a cultura dos dominadores do mundo de então, a cultura e a língua latinas. E aqui mais uma vez foi feita uma adaptação do nome grego Ἰησου̂ς – Iesoûs para o latim. Esta adaptação foi bem suave, e o nome foi soletrado em latim como Iesus. 

 A nossa língua portuguesa é originária da antiga língua latina.  O primeiro contato de toda a Europa com o cristianismo foi através da língua latina, e nesta língua soletrava-se o nome “Jesus” como IESUS. Não nos interessa aqui a complexa história de formação da atual língua portuguesa e as transformações fonéticas que cada palavra sofreu no decorrer dos anos. Interessante é apenas observar que, em alguns casos, o fonema [i] do latim veio a transformar-se do fonema [j] do atual português. Então, do latim IESUS, passou a soletrar-se JESUS em português.

 Como podemos perceber, é uma questão de adaptação do nome às regras fonéticas de uma determinada língua. Por exemplo, em inglês escreve-se JESUS da mesma forma que em português, mas pronuncia-se de modo diferente. A mesma coisa acontece com o espanhol e o castelhano: a mesma grafia do português, mas pronúncia diferente.

 Dizer Jesus Cristo, Ιησούς Χριστός,  Yeshua Hamashia ,  Jesus christ ,  
耶 穌 基 督 , 그리스도   ,  Jésus Christ    ,    יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ ,      Jezus christus  , Íosa Críost   , Gesù Cristo  , イエス・キリスト , Jesu Kristi ,  Iesu Christ, Иисус Христос ,   İsa Mesih, يسوع المسيح  ,   Isusa Krista,   Ісуса Христа ,  Isus Hristos  ,Յիսուս Քրիստոսի ,  Ježíše Krista,   Jeesus Kristus  , Jesuo Kristo  , იესო ქრისტე , ईसा मसीह  , Ісус Хрыстос ,  Иса Мәсіх é falar o mesmo nome, pronunciado em diferentes idiomas, só isto.


Sugerimos para complementar o estudo o DOWNLOAD de: