domingo, 30 de setembro de 2012

Sendo a Bíblia Nossa Única Regra de Fé e Doutrina, Qual o Propósito dos Testemunhos do Espírito de Profecia e sua relação com as Escrituras Sagradas?




A Bíblia é a única regra de fé e doutrina
Fundamentos da Educação Cristã, Pág. 126.


As multidões rejeitam a verdade das Escrituras, por ser ela contrária aos desejos do coração pecaminoso e amante do mundo; e Satanás lhes proporciona os enganos que amam. 
Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maioria — nenhuma destas coisas, nem todas em conjunto, deveriam considerar-se como prova em favor ou contra qualquer ponto de religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito, devemos pedir em seu apoio um claro — “Assim diz o Senhor”. 
O Grande Conflito, Pág. 595.

Propósito dos Testemunhos
À medida que o fim se aproxima e há um contínuo crescimento da obra que tem por objetivo transmitir ao mundo a última advertência, torna-se mais importante para os que abraçaram a verdade possuir uma compreensão clara da natureza e da influência dos Testemunhos que Deus, em Sua providência, vinculou à obra da terceira mensagem angélica desde a sua origem. [...]
Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de Seus profetas e apóstolos. Nestes dias, Ele lhes fala por meio dos Testemunhos do Seu Espírito. Nunca houve um tempo no qual Deus instruísse mais seriamente Seu povo a respeito de Sua vontade e da conduta que este deve ter do que agora. [...]
Não são feitas aos que erram entre os adventistas do sétimo dia advertências e reprovações porque sua vida seja mais repreensível do que a de professos cristãos das igrejas nominais, [...] mas porque eles têm grande luz, e porque, pela sua profissão de fé, se colocaram como povo especial, escolhido de Deus, tendo Sua lei escrita no coração. — Testimonies for the Church 5:654, 661
Conduzir as pessoas até a Bíblia 

  Os Testemunhos não estão destinados a comunicar nova luz; e sim a imprimir fortemente na mente as verdades da inspiração que já foram reveladas. Os deveres do homem para com Deus e seu semelhante estão claramente discriminados na Palavra de Deus, mas poucos de vocês se têm submetido em obediência a essa luz. Não se trata de escavar verdades adicionais; mas pelos Testemunhos Deus tem facilitado a compreensão de importantes verdades já reveladas, e posto estas diante de Seu povo pelo meio que Ele próprio escolheu, a fim de despertar e impressionar com elas a sua mente, para que todos fiquem sem desculpa. [...] Os Testemunhos não têm por fim diminuir o valor da Palavra de Deus, e sim exaltá-la e atrair para ela as mentes, para que a bela singeleza da verdade possa impressionar a todos. — Testimonies for the Church 5: 662, 665
O Espírito não foi dado — nem nunca o poderia ser — a fim de sobrepor-Se à Escritura; pois esta explicitamente declara ser ela mesma a norma pela qual todo ensino e experiência devem ser aferidos. [...] Isaías declara: “À Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva”. Isaías 8:20. — Mensagens Escolhidas 3:30
O irmão J confundiria a mente buscando fazer parecer que a luz que Deus tem dado mediante os Testemunhos é um acréscimo à Palavra de Deus; mas nisso apresenta a questão sob uma falsa luz. Deus tem julgado adequado trazer desse modo à mente de Seu povo a Sua Palavra para lhe dar mais clara compreensão dela. A Palavra de Deus é suficiente para iluminar o espírito mais obscurecido, e pode ser compreendida por todo aquele que sinceramente deseja entendê-la. Mas não obstante isso, alguns, que dizem fazer da Palavra de Deus o objeto de seus estudos, são encontrados vivendo em oposição direta a alguns de seus mais claros ensinos. Então, para que tanto homens como mulheres ficassem sem desculpa, Deus deu testemunhos claros e decisivos a fim de reconduzi-los à Sua Palavra que eles negligenciaram seguir. A Palavra de Deus tem abundância de princípios gerais para a formação de corretos hábitos de vida, e os testemunhos, gerais e pessoais, têm sido planejados para chamar a sua atenção de modo mais especial para esses princípios. [...]
Tomei a preciosa Bíblia, e agrupei em torno dela os diferentes Testemunhos Para a Igreja, dados ao povo de Deus. Aqui, disse eu, se encontram os casos de quase todos. Os pecados que devem evitar estão neles apontados. Os conselhos que eles buscam podem ser encontrados aqui, apresentados para outros casos que definem situações semelhantes às suas. Deus Se tem agradado de dar-lhes preceito sobre preceito e regra sobre regra. Isaías 28:10.
Mas não há muitos entre vocês que sabem realmente o que está contido nos Testemunhos. Vocês não estão familiarizados com as Escrituras. Se tivessem feito da Bíblia o objeto de seus estudos, com o propósito de atingir o padrão bíblico e a perfeição cristã, não necessitariam dos Testemunhos. E porque negligenciaram se familiarizar com o Livro inspirado de Deus, Ele procurou alcançar vocês por meio de testemunhos simples e diretos, chamando a sua atenção para as palavras da inspiração que negligenciaram obedecer, e insistindo com vocês para modelarem a vida de acordo com os seus ensinamentos puros e elevados. [...] 
Julgar os Testemunhos pelos seus frutos 

  Que os Testemunhos sejam julgados pelos seus frutos. Que espírito revelam seus ensinos? Qual tem sido o resultado de sua influência? Todos os que desejam podem familiarizar-se com os frutos dessas visões. Por dezessete anos o Senhor permitiu que sobrevivessem e se fortalecessem contra a oposição das forças satânicas, e a influência de agentes humanos que auxiliam Satanás em sua obra.
Ou Deus está ensinando Sua igreja, reprovando seus erros e fortalecendo a sua fé, ou não está. Esta obra é de Deus ou não é. Deus nada faz em parceria com Satanás. Meu trabalho [...] traz o selo de Deus ou o do inimigo. Não há meio-termo nesta questão. Os Testemunhos são do Espírito de Deus ou do diabo. Desde que o Senhor Se tem manifestado pelo Espírito de Profecia, passado, presente e futuro têm passado perante mim. Tenho antevisto rostos em visão, os quais nunca havia contemplado antes, para depois de muitos anos reconhecê-los prontamente quando em sua presença. Tenho sido despertada de meu sono com um vívido senso de assuntos previamente apresentados, e à meia-noite escrevo cartas que vão cruzar o continente e, nos momentos de crise, salvar de grandes desastres a causa de Deus. Essa tem sido minha obra por muitos anos. Um poder tem me impelido a reprovar e censurar erros dos quais não tinha o menor conhecimento. Esse trabalho dos últimos trinta e seis anos seria de cima ou de baixo? [...] 
O propósito de Satanás é causar dúvida 

  Em muitos casos, os Testemunhos são plenamente recebidos, o pecado e a condescendência eliminados, e a reforma imediatamente começa em harmonia com a luz que Deus concedeu. Noutros casos, condescendências pecaminosas são mantidas, os Testemunhos rejeitados, apresentando-se aos outros muitas falsas desculpas para justificar a recusa. O verdadeiro motivo não é revelado. É uma falta de coragem moral, de uma vontade fortalecida e dirigida pelo Espírito de Deus para renunciar a hábitos prejudiciais.
Satanás tem a habilidade de sugerir dúvidas e inventar objeções ao testemunho que Deus envia, e muitos consideram uma virtude e indício de inteligência o mostrar-se incrédulo, questionar e contrafazer. Os que querem duvidar têm suficiente oportunidade para isso. Deus não Se propõe fazer desaparecer toda ocasião para a incredulidade. Apresenta evidências que precisam ser cuidadosamente verificadas com espírito humilde e suscetível ao ensino; e todos devem julgar pela força dessas mesmas evidências. Deus oferece suficiente evidência para a mente sincera crer; mas aquele que se desvia do peso da evidência porque há umas poucas coisas que não podem tornar claras à sua compreensão finita será deixado na atmosfera fria e insensível da descrença e das dúvidas questionadoras e naufragará na fé.Testimonies for the Church 5:663-665, 671, 675, 676
É plano de Satanás enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos. Satanás sabe fazer seus ataques. Ele trabalha na mente das pessoas para despertar ciúmes e descontentamento com relação aos dirigentes da obra. Os dons são logo questionados, atribui-se-lhes pequeno valor e a instrução dada mediante a visão é desconsiderada. Em seguida vem o ceticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição. Quando os Testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra seus esforços até lançá-las em rebelião aberta, a qual se torna irremediável e termina em destruição. Dando lugar a dúvidas e descrença com relação à obra de Deus, e acariciando sentimentos de desconfiança e cruel inveja, estão se preparando para uma decepção total. Levantam-se com sentimentos amargos contra aqueles que ousam falar de seus erros e reprovar seus pecados. [...]
Não é só os que abertamente rejeitam os Testemunhos ou os que alimentam dúvidas em relação a eles que estão pisando em terreno perigoso. Desprezar a luz é rejeitá-la. — Testimonies for the Church 5:672, 680.
Se você perder a confiança nos Testemunhos, cairá das verdades da Bíblia. Tenho temido que muitos assumiriam uma atitude questionadora, duvidosa, e em minha aflição por sua salvação, quero adverti-lo. Quantos atenderão à advertência? [...] 
Deixar de conhecer os Testemunhos não serve como desculpa 

  Muitos estão indo diretamente contra a luz que Deus tem dado ao Seu povo, porque não lêem os livros que contêm a luz e o conhecimento em advertências, reprovações e admoestações. Os cuidados do mundo, o amor da moda e a falta de religião têm desviado a atenção da luz que Deus tão graciosamente deu, enquanto livros e periódicos contendo erros estão percorrendo todo o país. O ceticismo e a infidelidade estão aumentando por toda a parte. Luz tão preciosa, procedente do trono de Deus, é escondida sob o alqueire. Deus fará o Seu povo responsável por essa negligência. Um relatório deve ser prestado a Ele por todo raio de luz que tem feito brilhar sobre o nosso caminho, quer seja utilizado para o nosso progresso nas coisas divinas, ou rejeitado porque é mais agradável seguir a inclinação.
Os Testemunhos deviam ser introduzidos em cada lar de observadores do sábado, e os irmãos devem saber o seu valor e serem estimulados a lê-los. Não foi o plano mais sábio colocar esses livros a preço baixo e ter somente uma coleção numa igreja. Eles devem estar na biblioteca de cada família, e serem lidos vez após vez. Que sejam mantidos onde possam ser lidos por muitos. — Testimonies for the Church 5:674, 681
Foi-me mostrado que a incredulidade nos testemunhos de advertência, animação e reprovação está afugentando a luz do povo de Deus. A incredulidade fecha-lhes os olhos, de modo que se acham ignorantes de sua verdadeira condição. Pensam que não é necessário o testemunho do Espírito de Deus em reprovação, ou que não se refere a eles. Esses estão na maior necessidade da graça de Deus e de discernimento espiritual, para que descubram sua deficiência no conhecimento das coisas do espírito.
Muitos que apostataram da verdade atribuem como razão para o seu modo de agir o não terem fé nos Testemunhos. A questão agora é: Renunciarão eles a seu ídolo que Deus condena, ou continuarão em seu errôneo caminho de indulgência, e rejeitarão a luz que Deus lhes tem dado, reprovando as próprias coisas em que se deleitam? A questão a ser estabelecida com eles é: Negarei a mim mesmo e receberei como de Deus os Testemunhos porque eles reprovam os meus pecados?Testimonies for the Church 5:674, 675
Mau uso dos Testemunhos 

  Já o primeiro número dos Testemunhos publicados encerra uma advertência contra a maneira desavisada de usar a luz que Deus desse modo comunicou ao Seu povo. Afirmei que alguns não haviam procedido sabiamente. Quando falavam de sua fé aos descrentes e esses lhes exigiam a prova, citavam os meus escritos em vez de fornecer-lhes a prova da Bíblia. Foi-me mostrado que tal procedimento é incoerente, tornando os incrédulos prevenidos contra a verdade. Os Testemunhos não têm qualquer força de prova com os que lhes desconhecem o espírito. Não deveriam ser citados em tais casos.
Outras advertências relativas ao uso dos Testemunhos têm sido dadas de tempos em tempos, como segue:
“Alguns pregadores ficaram bem para trás. Esses professam crer nos testemunhos dados, e alguns agem muito mal fazendo deles uma regra férrea para os que não tiveram qualquer experiência anterior com relação às mensagens, mas fracassam em praticá-los eles mesmos. Repetem testemunhos que são completamente desconsiderados por eles. Sua conduta não é coerente.
“Vi que muitos tiram vantagem do que Deus mostrou com respeito aos pecados e erros dos outros. Tiram conclusões extremadas do que me foi mostrado em visão, e usam-nas de tal maneira a enfraquecer a fé de muitos naquilo que Deus tem mostrado, e também desanimam a igreja” [...] 

É perigoso criticar os Testemunhos 

  Num sonho recente fui levada a uma reunião de pessoas, algumas das quais se esforçavam por abafar a impressão de um solene testemunho de advertência que eu lhes transmitira. Diziam: “Acreditamos nos testemunhos da irmã White; quando, porém, nos diz coisas que não lhe foram diretamente reveladas em visão sobre o caso em apreço, suas palavras não têm para nós maior importância do que as de qualquer outra pessoa.” Então veio sobre mim o Espírito do Senhor e eu, erguendo-me, repreendi-os em Seu nome. [...]
Se, pois, aqueles a quem estas solenes advertências dizem respeito objetarem: “Isto não é senão a opinião individual da irmã White, prefiro seguir o meu próprio juízo”, e continuarem a fazer as mesmas coisas contra as quais foram advertidos, revelarão com isso que desprezam os conselhos divinos, e o resultado será justamente o que o Espírito de Deus me revelou que haveria de ser: agravo à causa de Deus e perdição própria. Alguns, no intuito de garantir melhor a sua própria atitude, apresentarão declarações dos Testemunhos que pensam favorecer a sua opinião, dando-lhes a mais vigorosa interpretação possível: aquilo, porém, que torna suspeita a sua conduta, ou que não se coaduna com o seu modo de ver, denunciam como opinião individual da irmã White, negando-lhe a origem divina e nivelando-o aos seus próprios conceitos. [...]
E agora, irmãos, eu os conjuro a que não se interponham entre mim e o povo, desviando dele a luz que Deus lhe deseja dar. Não comprometam, pela crítica, a força, a virtude e a importância dos Testemunhos. Nem imaginem que são capazes de analisá-los de modo a acomodá-los às suas idéias, pretendendo que Deus lhes tenha dado habilidade para discernir o que é luz do Céu e o que é mera sabedoria humana. Se os Testemunhos não falarem de acordo com a Palavra de Deus. podem rejeitá-los. Cristo e Belial não se unem. Por amor de Cristo, parem de confundir o espírito do povo com sofismas e ceticismo, tornando de nenhum efeito a obra que Deus deseja fazer. Não procurem, pela falta de discernimento espiritual, fazer desse método de operação de Deus uma pedra de escândalo pela qual muitos venham a tropeçar e cair, ser enlaçados e presos. — Testimonies for the Church 5:669, 670, 687, 688, 691
Como receber uma reprovação 

  Os que são repreendidos pelo Espírito de Deus não devem insurgir-se contra o humilde instrumento. É Deus, e não um falível mortal, que falou para salvá-los da ruína. Não é agradável para a natureza humana receber reprovação, nem é possível para o coração humano, sem ser iluminado pelo Espírito de Deus, perceber a necessidade da reprovação ou a bênção que vem junto com a correção. Na medida em que o ser humano se rende à tentação e aceita o pecado, sua mente se torna obscurecida. O senso moral fica pervertido. Os avisos da consciência passam a ser desrespeitados e sua voz se torna cada vez menos clara. Ele perde gradualmente a capacidade de distinguir entre o certo e o errado, até o ponto de ficar sem a menor referência de sua situação perante Deus. Pode manter os aspectos formais da religião, conservar zelosamente suas doutrinas, sem o espírito que os caracteriza. Sua condição fica sendo aquela descrita pela Fiel Testemunha: “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”. Apocalipse 3:17. Quando o Espírito de Deus declara ser essa a sua condição, ele não consegue ver que essa é uma mensagem verdadeira. Tem ele que automaticamente rejeitar a advertência? Não.
Deus fornece suficiente evidência para que todos os que desejam possam se satisfazer quanto à natureza dos Testemunhos, e aceitando-os como vindos de Deus, devem naturalmente aceitar a reprovação, ainda que não consigam ver o caráter pecaminoso da vida que levam. Se eles tivessem uma clara noção de sua condição, iriam precisar de reprovação? Pelo fato de não perceberem é que Deus misericordiosamente lhes envia o testemunho, a fim de que tenham chance se arrepender e empreender uma reforma antes que seja tarde demais. Os que desprezam a advertência serão deixados na cegueira, para iludirem a si mesmos. Mas os que lhe dão ouvidos, empenhando-se zelosamente na obra de afastar de si os seus pecados, a fim de terem as graças necessárias, abrirão a porta do coração para que o querido Salvador entre e com eles habite. Os que se acham mais intimamente ligados a Deus são os que conhecem Sua voz quando Ele lhes fala. Os que são espirituais discernem as coisas espirituais. Esses se sentirão gratos porque o Senhor lhes apontou os erros.
Davi aprendeu sabedoria do trato de Deus para com ele, e curvou-se humildemente sob o castigo do Altíssimo. O quadro fiel de sua verdadeira condição, feito pelo profeta Natã, deu a Davi o conhecimento dos próprios pecados, e ajudou-o a afastá-los de si. Aceitou humildemente o conselho, e humilhou-se diante de Deus. “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma”, exclama ele. Salmos 19:7. “Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois [...] não filhos”. Hebreus 12:8. Nosso Senhor disse: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo”. Apocalipse 3:19. “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça”. Hebreus 12:11. Por mais amarga que seja a disciplina, ela é escolhida por um Pai amoroso “a fim de sermos participantes da sua santidade”. Hebreus 12:10. — Testimonies for the Church 5:682, 683

Nossa missão como verdadeiros Adventistas que aguardam o 2º advento de Cristo


O Senhor nos tornou os depositários de Sua lei; Ele confiou-nos a sagrada e eterna verdade, que deve ser transmitida a outros em fiéis advertências, repreensões e encorajamento. — Testemunhos para a Igreja 5:381
Os adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo peculiar, separado do mundo. Com a grande talhadeira da verdade Ele os cortou da pedreira do mundo, e os ligou a Si. Tornou-os representantes Seus, e os chamou para serem embaixadores Seus na derradeira obra de salvação. O maior tesouro da verdade já confiado a mortais, as mais solenes e terríveis advertências que Deus já enviou aos homens, foram confiadas a este povo, a fim de serem transmitidas ao mundo. — Testemunhos Seletos 3:140
Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como atalaias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção. — Testemunhos Seletos 3:288.
*Estes Textos citados de Testimonies for the Church, também podem ser encontrados no Livro Conselhos para a Igreja, Capítulo 14, ou em um contexto mais amplo em Testemunhos para a Igreja, Volume 5, Capítulo 81.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dúvidas X Peso das Evidências


Por causa de alguns textos isolados, inicialmente de dificil compreenção, alguns tem rejeitado o peso das evidências encontrado no contexto geral daquilo que nos foi revelado com relação a alguns temas de vital importância, dentre eles citamos a Divindade; mas o que nos diz a pena inspirada? Todas as possibilidades de dúvidas serão removidas? Ou cabe a nós pelo cuidadoso estudo e pesquisa, verificar com espírito humilde e suscetível ao ensino, as evidências apresentadas; e julgar pela força dessas mesmas evidências?

Não removida a possibilidade de dúvida
Ao mesmo tempo em que Deus deu prova ampla para a fé, nunca removeu toda desculpa para a descrença. Todos os que buscam ganchos em que pendurar suas dúvidas, encontrá-los-ão. E todos os que se recusam a aceitar a Palavra de Deus e lhe obedecer antes que toda objeção tenha sido removida, e não mais haja lugar para a dúvida, jamais virão à luz. A desconfiança em Deus é produto natural do coração não renovado, e está em inimizade contra Ele. A fé, porém, é inspirada pelo Espírito Santo, e unicamente florescerá à medida que for acalentada. Ninguém se pode tornar forte na fé sem decidido esforço. A incredulidade é fortalecida ao ser acoroçoada; e, se os homens, em vez de se ocuparem com as provas que Deus deu a fim de sustentar-lhes a fé, se permitirem discutir e cavilar, verão que suas dúvidas se tornam constantemente mais acentuadas. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 527 (1911); Mente, Caráter e Personalidade, Vol. 2. Pág. 672.
Impacto do peso da evidência 
Os que querem duvidar têm suficiente oportunidade para isso. Deus não Se propõe fazer desaparecer toda ocasião para a incredulidade. Apresenta evidências que precisam ser cuidadosamente investigadas, com espírito humilde e susceptível ao ensino; e todos devem julgar pela força dessas mesmas evidências. Deus dá aos espíritos sinceros suficientes evidências para crer; o que, porém, voltar os olhos da força dessas provas, somente porque deparou algumas coisas que sua inteligência finita não apreende, será abandonado à atmosfera glacial da incredulidade e da dúvida, vindo a experimentar o naufrágio da fé. — Testimonies for the Church 5:676, 677 (1889); Testemunhos Selectos 2:290; Mente, Caráter e Personalidade, Vol. 2. Pág. 672. 


Satanás tem a habilidade de sugerir dúvidas e inventar objeções ao testemunho que Deus envia, e muitos consideram uma virtude e indício de inteligência o mostrar-se incrédulo, questionar e contrafazer. Os que querem duvidar têm suficiente oportunidade para isso. Deus não Se propõe fazer desaparecer toda ocasião para a incredulidade. Apresenta evidências que precisam ser cuidadosamente verificadas com espírito humilde e suscetível ao ensino; e todos devem julgar pela força dessas mesmas evidências. Deus oferece suficiente evidência para a mente sincera crer; mas aquele que se desvia do peso da evidência porque há umas poucas coisas que não podem tornar claras à sua compreensão finita será deixado na atmosfera fria e insensível da descrença e das dúvidas questionadoras e naufragará na fé. — Testimonies for the Church 5: 676; Conselhos para a Igreja, Pág. 95.

 Queira ver e compreender a verdade

 Satanás pode apresentar uma contrafação tão parecida com a verdade, que engane aos que estão dispostos a ser enganados, aos que desejam excluir a abnegação e o sacrifício exigidos pela verdade; impossível lhe é, porém, reter sob o seu poder uma só alma que sinceramente deseje conhecer a verdade, custe o que custar. Cristo é a verdade, e a “luz que alumia a todo o homem que vem ao mundo.” João 1:9. O Espírito da verdade foi enviado para guiar os homens em toda a verdade. E pela autoridade do Filho de Deus se acha declarado: “Buscai, e encontrareis.” “Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus.” Mateus 7:7; João 7:17.O Grande Conflito, Pág. 528.

 Inumeráveis são as doutrinas errôneas e as fantasiosas idéias que estão ganhando terreno entre as igrejas da cristandade. É impossível avaliar os maus resultados de remover um dos marcos que foram fixados pela Palavra de Deus. Pouco dos que se arriscam a fazer isto param com a rejeição de uma única verdade. A maioria continua a pôr de lado, um após outro, os princípios da verdade, até que se tornam efetivamente incrédulos. O Grande Conflito, Pág. 525.

 Caso o homem com quem ele se comunique não seja sincero e não queira ver e compreender a verdade, dará a suas palavras e linguagem a direção que se ajuste a seus próprios desígnios. Interpretará mal suas palavras, jogará com a imaginação, torcer-lhes-á o verdadeiro sentido, e então, entrincheirar-se-á na incredulidade, pretendendo que os sentimentos estão todos errados. Esta é a maneira por que meus escritos são tratados pelos que desejam compreendê-los mal e pervertê-los. Transformam a verdade de Deus em mentira. Exatamente da mesma maneira por que eles tratam os escritos em meus artigos publicados e nos meus livros, tratam os céticos e os infiéis a Bíblia. Lêem-na segundo seus desejos de perverter, aplicar mal, torcer voluntariamente as declarações de seu verdadeiro sentido. Declaram eles que a Bíblia pode provar qualquer coisa e tudo, e cada seita prova que suas doutrinas estão certas, e que as doutrinas mais diversas são provadas pela Bíblia. Os escritores da Bíblia tiveram de exprimir suas idéias em linguagem humana. Ela foi escrita por seres humanos. Esses homens foram inspirados pelo Espírito Santo. Devido a imperfeições da compreensão humana da linguagem, ou da perversidade da mente humana, hábil em fugir à verdade, muitos lêem e entendem a Bíblia de maneira a se agradarem a si mesmos. Mensagens Escolhidas, Vol. 1. Pág. 19.

 Estamos vivendo no período mais solene da história deste mundo. O destino das imensas multidões da Terra está prestes a decidir-se. Nosso próprio bem-estar futuro, e também a salvação de outras almas, dependem do caminho que ora seguimos. Necessitamos ser guiados pelo Espírito da verdade. Todo seguidor de Cristo deve fervorosamente indagar: “Senhor, que queres que eu faça?” Necessitamos humilhar-nos perante o Senhor, com jejum e oração, e meditar muito em Sua Palavra, especialmente nas cenas do juízo. Cumpre-nos buscar agora uma experiência profunda e viva nas coisas de Deus. Não temos um momento a perder. Acontecimentos de importância vital estão a ocorrer em redor de nós; estamos no terreno encantado de Satanás. Não durmais, sentinelas de Deus; o adversário está perto, de emboscada, pronto para a qualquer momento, caso vos torneis negligentes e sonolentos, saltar sobre vós e fazer-vos presa sua. O Grande Conflito, Pág. 601.

domingo, 23 de setembro de 2012

NOVO TESTAMENTO EM HEBRAICO OU GREGO?





 Os defensores da nova luz de Yeshua sabem perfeitamente que a transliteração do nome do Salvador do alfabeto grego para o alfabeto latino é Iesus ou Jesus. Por esta razão argumentam que o Novo Testamento foi originalmente escrito em hebraico e não em grego.
Tal hipótese, no entanto, não é aceita pelos historiadores, arqueólogos, teólogos ou qualquer outra pessoa que conheça a evolução da cultura greco-romana. O aramaico, língua em que Jesus pregou, é derivada do hebraico e era falada apenas em Jerusalém. O grego era a língua mais difundida no Império Romano na época de Cristo. A enciclopédia Barsa diz o seguinte sobre a Bíblia e Novo Testamento:
“Jesus, cuja doutrina e pregação está contida nos livros do Novo Testamento, pregara em aramaico, língua em que, certamente, pregaram inicialmente os apóstolos e discípulos. Sua mensagem, entretanto, foi escrita em grego, língua do Oriente helenizado da segunda metade do primeiro século de nossa era. Não era o grego clássico ou ático, mas a língua comum koiné”.[1]
A “Grande Enciclopédia Larousse Cultural”, comentando o verbete “Bíblia”, faz a mesma afirmação:
“O conjunto dos livros cristãos do Novo Testamento, escrito em grego, compreende os quatro Evangelhos, os Atos dos apóstolos, as Epístolas de São Paulo, São Tiago, São Pedro, São João e São Judas e o Apocalipse”.[2]
Devemos lembrar que o “hebraico puro” do Velho Testamento não era mais falado pelo povo na época de Cristo. Apenas os doutores da lei dominavam o conhecimento desta língua (assim como alguns padres ainda dominam o latim, uma língua morta). É simplesmente inconcebível admitir e defender a hipótese de que Paulo, ao escrever aos Filipenses, Tessalonicenses, Colossenses, Gálatas e Efésios, tenha usado a língua hebraica. Filipos, Tessalônica, Colossos, Galácia e Éfeso eram regiões onde se falava o grego.
Muitos anos antes de Cristo, o grego já era a língua mais falada no Império Romano. A dispersão dos Judeus por toda extensão do Império Romano justificou a elaboração da Septuaginta – tradução do Velho Testamento para a língua grega. Comentando sobre a Septuaginta e sobre o período que antecedeu a primeira vinda de Cristo, Ellen White faz os seguintes comentários no Desejado de Todas as Nações:
Fazia séculos que as Escrituras haviam sido traduzidas para o grego, então vastamente falado no império romano. Os judeus estavam espalhados por toda parte, e sua expectação da vinda do Messias era, até certo ponto, partilhada pelos gentios”.– Desejado de Todas as Nações, 33.

Este artigo foi retirado de um estudo de Ricardo Nicotra, para fazer o DOWNLOAD do estudo completo clique no seguinte link:
 
 
 
 
[1] Enciclopédia Barsa, vol. 3, página 123 – Elaborada sob a Supervisão do Editores da Enciclopédia Britânica.

[2] Grande Enciclopédia Larousse Cultural, volume 4, página 762.



domingo, 16 de setembro de 2012

O Nome de Jesus e o Pioneirismo Adventista



Ιησούς Χριστός     Yeshua Hamashia   Jesus christ  耶 穌 基 督   
그리스도     Jésus Christ        יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ       Jezus christus   
   Íosa Críost    Gesù Cristo   イエス・キリスト  Jesu Kristi   Iesu Christ Иисус Христос      İsa Mesih       يسوع المسيح     Isusa Krista   Ісуса Христа   Isus Hristos  Յիսուս Քրիստոսի   Ježíše Krista   Jeesus Kristus  
Jesuo Kristo   იესო ქრისტე 
ईसा मसीह   Ісус Хрыстос   Иса Мәсіх    

 

 Queridos irmãos, que dor no coração, vivermos em um mundo com tanta confusão onde o verdadeiro objetivo do plano Divino era vivermos eternamente, gozando da paz e do amor de nosso Criador e Mantenedor. Vivemos em dias difíceis, vivemos no tempo do fim e conforme nos foi revelado, "Estamos no tempo da sacudidura, tempo em que cada coisa que pode ser abalada o será. O Senhor não desculpará os que conhecem a verdade, se não obedecem a Seus mandamentos por palavra e ação."(T6,pág.332)

Graças rendemos à Deus por nos revelar o conhecimento da verdade que nos liberta dos enganos e dos esforços do inimigo para abalar a nossa fé e nos deixar sem ancora, sem rumo e sem direção.

Recentemente após nos depararmos com essa "Nova/Velha" verdade com relação a Divindade, ao verdadeiro conhecimento do único Deus verdadeiro e de Seu Filho Jesus, e assim do falso ensinamento do dogma da Trindade e das mudanças ocorridas dentro da própria Igreja Adventista, temos que reconhecer que a principio parecia estarmos em meio a uma tão grande tempestade que tudo parecia estar envolto em incerteza e confusão. Mas ao orarmos, ao suplicarmos e com sinceridade nos dedicarmos ao estudo da Palavra de Deus, o que parecia confuso se tornou tão claro que hoje o coração vive radiante pela conquista e restauração da Verdade em meio das trevas de confusão lançadas pelo inimigo.

Mas Satanás está irado ao ser desmascarado e se ele vê que Deus está abençoando Seu povo e preparando-o  para discernir-lhe os enganos, trabalha com sua magistral capacidade, para enfraquece-los na fé , para arruiná-los e por fim leva-los a completa destruição.

Disse Ellen White, uma mulher pecadora como nós mas que se dispôs ao chamado de Deus e através de sonhos, visões, repassou mensagens inspiradas e reveladas por Deus ao povo remanesceste:


Os pontos principais de nossa fé, da maneira como os mantemos hoje em dia, foram estabelecidos firmemente. Um ponto após o outro foi claramente definido, e todos os irmãos entraram em harmonia. Todo o grupo de crentes uniu-se na verdade. Havia os que apresentavam doutrinas estranhas, mas nunca tivemos receio de enfrentá-los. Nossa experiência foi maravilhosamente estabelecida pela revelação do Espírito Santo.” Este Dia com Deus. Pág. 332.

Em outras ocasiões disse Ellen White:


 "Juntemos os raios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou seu povo, passo a passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da experiência.” Ellen G. White, 24 de maio de 1905 – Manuscript Release, Vol. 1, pág. 55.
 Que ninguém empreenda a obra de demolir os fundamentos da verdade que fizeram de nós o que somos. Deus guiou Seu povo para a frente, passo a passo, embora houvesse armadilhas do erro por todos os lados. Sob a maravilhosa orientação de um claro “Assim diz o Senhor”, foi estabelecida uma verdade que tem resistido à prova. Quando surgem homens procurando atrair discípulos após si, enfrentai-os com as verdades como que provadas pelo fogo. “Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, de como tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti.” Apocalipse 3:1-3. Aqueles que procuram remover os velhos marcos, não estão retendo firmemente; eles não estão se lembrando de como receberam e ouviram. Os que tentam introduzir teorias que removeriam os pilares de nossa fé quanto ao santuário ou quanto à personalidade de Deus ou de Cristo, estão agindo como cegos. Estão procurando introduzir incertezas e deixar o povo de Deus à mercê das ondas, sem uma âncora. Os que afirmam estar identificados com a mensagem que Deus nos deu devem ter aguçada e clara percepção espiritual, para poderem distinguir a verdade do erro. A palavra proferida pela mensageira de Deus é: “Despertai os vigias!” Se os homens discernirem o espírito das mensagens dadas e se esforçarem por descobrir de que fonte elas provêm, o Senhor Deus de Israel os guardará de serem desencaminhados.” — Manuscript Releases 760:9, 10.
 “Temos tido de enfrentar muitos homens que têm vindo com exatamente tais interpretações, buscando estabelecer falsas teorias, e perturbando as mentes de muitos por sua presteza em falar, e por sua grande quantidade de textos, os quais têm aplicado mal para que se ajustem as suas próprias ideias. É muito tarde na história desta terra para levantar alguma coisa nova.” Manuscrito 62, 1905.

Com base nesta compreensão revelada e inspirada por Deus e com o atual momento da história em que vivemos devemos nos deparar com as seguintes perguntas:


  • Seria uma blasfêmia eu chamar o Filho de Deus pelo nome de Jesus?
  •  Deveria eu a partir deste momento utilizar apenas o nome  Yehoshua (יְהוֹשׁוּעַ) ou Yeshua (יֵשׁוּעַ) conforme o hebraico?
  • Qual era a posição da Igreja, dos Pioneiros e entre eles Ellen White sobre esta questão? Qual forma eles utilizavam?
  • Ainda que A Igreja e seus Pioneiros nunca tenham defendido o uso  do nome  Yehoshua (יְהוֹשׁוּעַ) ou Yeshua (יֵשׁוּעַ), não seria agora essa uma Nova Luz ao Povo de Deus?

Essas são apenas uma pequena minoria de perguntas que surgem ao analizarmos esta questão. Mas afinal qual a verdadeira posição do Pioneirismo Adventista sobre esta questão? 

Veremos agora alguns documentos do tempo em que Ellen White e os demais pioneiros estavam vivos, que nos mostram como eles se referiam ao Filho de Deus e de que forma eles Lhe chamavam pelo nome.

Primeiramente veremos um manuscrito de Ellen White:

 
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Neste próximo veremos um um folheto redigido por Urias Smith com a primeira Declaração de Fé, a Declaração dos Princípios Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, publicado no ano de 1872. ( Veja no ponto II da declaração sobre o Filho de Deus)

 A seguir temos uma cópia do primeiro número (Número 1 Volume 1) da revista “Signs of the Times”, que trazia impresso um resumo dos Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia redigidos por Urias Smith naquele folheto de 1872. No dia 04 de junho de 1874 foi publicado o primeiro número.




Segue os Princípios Fundamentais apresentados no Year Book de 1911.
























Poderíamos citar muitos artigos e documentos de forma clara que o pioneirismo da Igreja Adventista não encontrava nenhum obstaculo ao utilizarem o nome em inglês, Jesus Christ ao se referirem ao Filho de Deus e sendo assim surgem mais perguntas.

  • Estaria a Igreja e seus pioneiros sempre errados nesta questão?
  • Ellen White e os demais pioneiros sempre blasfemaram ao chamar o Filho de Deus pelo nome  Jesus Christ?
  •   Ao povo a quem Deus confiara verdades sagradas e a quem Ele confirmou a restauração do sábado, da reforma de saúde, dentre muitas outras revelações, seria este povo passado por alto ao se tratar da questão do nome de Jesus e o fato de ser ele uma blasfêmia?

Queridos irmãos, muitos que uma vez estiveram entre nós e assim como nós acreditavam na história e experiência do Movimento Adventista, que tinham fé nos Testemunhos e acreditavam que o dom de profecia havia sido restaurado à Igreja, hoje com facilidade lançam tudo por terra e acreditam que tudo não passou de uma farsa. Mas se você crê na experiência do Movimento Adventista, se você é de fato um verdadeiro adventista que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, cuide que o inimigo não o desvie do caminho da verdade com suas falsas teorias e sejamos induzidos aos seus enganos.

Medite neste texto:


“O plano de Satanás é enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos. Em seguida vem o ceticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição. Quando os Testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra os seus esforços até lançá-las em rebelião aberta, que se torne irremediável e termine em destruição.” — Testemunhos para a Igreja. Vol.4. Pág. 211.

Assim quando o inimigo vier até nós procurando estabelecer falsas teorias e uma suposta nova luz que poe por terra o que uma vez nos foi revelado por Deus, Lembre-se: 

 “Temos tido de enfrentar muitos homens que têm vindo com exatamente tais interpretações, buscando estabelecer falsas teorias, e perturbando as mentes de muitos por sua presteza em falar, e por sua grande quantidade de textos, os quais têm aplicado mal para que se ajustem as suas próprias ideias. É muito tarde na história desta terra para levantar alguma coisa nova.” Manuscrito 62, 1905.


 Sabemos que nomes próprios não podem ser traduzidos, ou melhor, não há tradução para eles. Por causa disto, quando um nome próprio passa de uma língua para outra, a língua que recebe o nome faz uma adaptação deste às regras fonéticas da nova língua onde o nome será usado. Não é uma questão de tradução de nome, mas de adaptação à fonética da língua que recebe o nome estrangeiro. Esta adaptação leva o nome de transliteração. Um exemplo do nome João, que em hebraico o nome é:
 

– Yochanan, em grego Ἰωάννης – Ioánnes, em alemão Johann ou até Johannes, em francês Jean, em espanhol Juan, em italiano Giovanni, em inglês John, e assim por diante. Não são traduções do nome, mas adaptações às regras lingüísticas de cada uma destas línguas. Assim o nome é soletrado (ou pronunciado), às vezes, de forma tão distinta, que uma língua pode não reconhecer a soletração da outra, como sugere ser o caso do alemão e do italiano, por exemplo. Este mesmo caso de soletração em várias línguas ocorre com o nome “Jesus”.


 Como o nome Yeshua em aramaico (ou hebraico tardio), tornou-se Iesous em grego? Muito simples quando se conhece as regras gramaticais gregas e a fonologia da língua. Veja:

 Como pode-se observar no quadro acima, a transliteração do aramaico (ou hebraico tardio) para o grego é bastante lógica e simples. A única parte da transliteração que poderia causar confusão seria a mudança do ayin 
 hebraico para o sigma (ς) grego. O final do nome hebraico, ou melhor, da sua forma aramaica, termina com um ayin 
  cuja pronúncia é de um [a]. Em grego aparece um sigma (ς), cuja pronúncia é de um [s]. A mudança é forçada por causa da gramática grega. Em grego os substantivos têm declinações e em hebraico não. Em grego, os substantivos terminados com a vogal alpha (α), cuja pronúncia é de um [a], são ou femininos ou neutros, jamais masculinos. Para tornar o nome Yeshua declinável em gênero masculino foi necessário substituir o ayin 
 [a] por um sigma (ς) [s].

 A declinação ficou assim:
• Nominativo Ἰησου̂ς
• Genitivo Ἰησου̂
• Dativo Ἰησοῦ
• Acusativo Ἰησου̂ν
 

É claro que sempre no singular.

 Quando o Evangelho alcançou o mundo antigo através das missões antigas, o Novo Testamento já estava escrito em língua grega. No entanto, foi inevitável o encontro com a cultura dos dominadores do mundo de então, a cultura e a língua latinas. E aqui mais uma vez foi feita uma adaptação do nome grego Ἰησου̂ς – Iesoûs para o latim. Esta adaptação foi bem suave, e o nome foi soletrado em latim como Iesus. 

 A nossa língua portuguesa é originária da antiga língua latina.  O primeiro contato de toda a Europa com o cristianismo foi através da língua latina, e nesta língua soletrava-se o nome “Jesus” como IESUS. Não nos interessa aqui a complexa história de formação da atual língua portuguesa e as transformações fonéticas que cada palavra sofreu no decorrer dos anos. Interessante é apenas observar que, em alguns casos, o fonema [i] do latim veio a transformar-se do fonema [j] do atual português. Então, do latim IESUS, passou a soletrar-se JESUS em português.

 Como podemos perceber, é uma questão de adaptação do nome às regras fonéticas de uma determinada língua. Por exemplo, em inglês escreve-se JESUS da mesma forma que em português, mas pronuncia-se de modo diferente. A mesma coisa acontece com o espanhol e o castelhano: a mesma grafia do português, mas pronúncia diferente.

 Dizer Jesus Cristo, Ιησούς Χριστός,  Yeshua Hamashia ,  Jesus christ ,  
耶 穌 基 督 , 그리스도   ,  Jésus Christ    ,    יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ ,      Jezus christus  , Íosa Críost   , Gesù Cristo  , イエス・キリスト , Jesu Kristi ,  Iesu Christ, Иисус Христос ,   İsa Mesih, يسوع المسيح  ,   Isusa Krista,   Ісуса Христа ,  Isus Hristos  ,Յիսուս Քրիստոսի ,  Ježíše Krista,   Jeesus Kristus  , Jesuo Kristo  , იესო ქრისტე , ईसा मसीह  , Ісус Хрыстос ,  Иса Мәсіх é falar o mesmo nome, pronunciado em diferentes idiomas, só isto.


Sugerimos para complementar o estudo o DOWNLOAD de: